Infelizmente, algumas mulheres sentem dor durante o sexo – e isso é assustadoramente mais comum do que você pode imaginar. Isso anda acontecendo com você e com a sua parceira?
Calma! Há algumas dicas para melhorar a vida sexual de vocês se ela sente dor na hora de transar.
Mas antes, vamos entender o cenário? Uma pesquisa recente apontou que cerca de 30% das mulheres experimentam alguma dor durante o sexo vaginal e cerca de 72% experimentam alguma dor durante a relação anal. Esses são números bastante substanciais.
A conselheira sexual da Men’s Health, Debra Herbenick, Ph.D., MPH, professora e diretora do Center for Sexual Health Promotion da Indiana University, em Bloomington, explica porque o sexo pode ser doloroso para as mulheres e, mais importante, como trazer prazer para a cama e melhorar a vida sexual da sua parceira.
Para o sexo vaginal, muitas vezes os motivos são um sexo meio agressivo – sem preliminares e sem um “aquecimento” legal – e falta de lubrificação suficiente.
A maioria das mulheres requer cerca de 10 a 15 minutos de preliminares.
Uma posição sexual como o cachorrinho, que é mais profunda e bate contra o colo do útero, por exemplo, também pode causar dor se a mulher não estiver muito lubrificada.O que é péssimo. Lubrificação é fundamental.
Existem também diferentes momentos da vida.
Dois terços das mulheres que estão amamentando têm dor significativa durante a relação sexual ou penetração vaginal porque elas têm níveis mais baixos de estrogênio e, portanto, menos lubrificação vaginal e paredes vaginais menos flexíveis em geral.
Quando perguntamos às mulheres se elas contaram ao seu parceiro sobre a dor durante o sexo, algumas disseram ter compartilhado, mas muitas não, e algumas sentem que o parceiro não se importa, por isso não contam.
Se mulheres já sentem mais dificuldade para falar sobre sexo, quem dirá falar sobre dor durante o sexo, não é mesmo?
Então, abra o diálogo e se mostre interessado!
Mostre que você não se importa de fazer sexo sem penetração por um tempo até os dois descobrirem uma forma mais prazerosa de fazer o sexo vaginal.
Demonstre cuidado e desejo em fazer sexo oral nela, masturbá-la e explorar outras formas de prazer. Use lubrificantes o tempo todo – de preferência, lubrificantes feitos com água – e tente trocar a marca da camisinha.
O fator psicológico conta muito na hora da excitação feminina.
Se por algum motivo ela estiver bloqueada psicologicamente, ou até mesmo abalada por algo ou insegura, é bem possível que ela sinta dor durante o sexo.
A especialista em sexualidade do Setor de Obstetrícia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Tereza Barroso, explica que o incômodo pode estar apenas relacionado a posições sexuais pouco confortáveis – como falamos acima.
Porém, também é sintoma de doenças vaginais provocadas por bactérias ou fungos.
“Em alguns casos indica patologias vulvares e doenças cervicais, como mioma e endometriose”, afirma.
De acordo com Barroso, as patologias que podem provocar dor durante a relação sexual são infecções na vagina e vulva, como a candidíase, tumores benignos e malignos, doenças do aparelho urinário, como as cistites, lesões dermatológicas causadas por doenças sexualmente transmissíveis e traumatismos.
Se o caso for esse, a dor costuma desaparecer após o tratamento da doença que provoca o desconforto.
Segundo a especialista, outra razão para sentir dor ou ardência durante a penetração é a falta de lubrificação – como também já falamos.
Mas, para algumas mulheres, a dor durante o sexo não tem relação com infecções, patologias cervicais ou questões de lubrificação.
Nesses casos mais raros, a dor durante o sexo é provocada por fatores psicológicos como o vaginismo
Vaginismo é uma síndrome psicofisiológica que tem como característica fundamental a contração involuntária, recorrente ou persistente, dos músculos do períneo adjacentes à vagina. Isso acontece sempre que há tentativa de penetração.
“Por conta da dor, a mulher acaba evitando manter relações sexuais, o que não é natural.
Em decorrência disso, muitos relacionamentos afetivos ficam fortemente abalados”, esclarece Barroso em entrevista para o portal Minha Vida.
O vaginismo é um problema mais comum em mulheres jovens e naquelas que apresentam história de abuso ou traumas sexuais.
Em algumas mulheres, o quadro chega a ser tão grave que impede inclusive a realização de exames ginecológicos – afinal, a introdução de qualquer elemento dentro da vagina se torna impossível.
Para quem sofre de vaginismo, o tratamento deve ser individualizado, dependendo das causas do problema.
Por isso, a orientação geral é procurar primeiramente o ginecologista!
Se isso está acontecendo com a sua namorada, converse com ela e a deixe confortável para discutir o assunto inclusive com um médico.
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